domingo, 30 de setembro de 2012

FURACÕES E TORNADOS

ENTENDA COMO SE FORMA A VENTANIA ARRASADORA QUE PODE DEIXAR UM RASTRO DE MILHARES DE MORTOS.

1. O furacão começa com a combinação de dois fatores: ar quente e úmido e a água aquecida dos oceanos das regiões tropicais.

2. As correntes de ar se aquecem em contato com a água, ficam mais leves e sobem, formando as primeiras nuvens. Enquanto sugam energia das águas quentes, essas correntes vão circulando em direção ao olho do furacão - região de baixa pressão no centro.

3. O atrito das correntes de ar com a superfície do mar faz com que os ventos e as nuvens girem de oeste para leste, no sentido de rotação da Terra. O ar mais quente vai subindo numa espiral pelo olho do furacão.
4. Quando as nuvens atingem 5 mil metros de altura, começa a chover. Nesse ponto, o ar seco ascendente encontra as nuvens, resfria-se, ficando mais pesado, e desce pelo olho do furacão. Esse ar, ao chegar à superfície do mar, vai formar novas nuvens.

5. O ciclone passa a se deslocar quando ventos externos sopram na direção oeste em grande velocidade. Se ele chegar ao continente e encontrar baixa a umidade do ar, as nuvens se desfazem e - ufa! - o vendaval acaba.

CICLONE, TUFÃO, FURACÃO OU TORNADO?
Embora essa palavras sejam comumente usadas como sinônimos de furacão, há uma pequena diferença entre elas. Na verdade, o "pai de todas as tempestades" seria o ciclone, como denominamos qualquer perturbação atmosférica em cujo centro a pressão é muito baixa, provocando ventos circulares e superiores a 119km/h. Ele ocorre nas regiões tropicais, sobre mares quentes. A diferença refere-se a mais uma questão de localização. Em geral, o ciclone que se forma sobre o oceano Atlântico é chamado de furacão, enquanto o que se forma sobre o oceano Pacífico é conhecido como tufão. Por fim, há o caso dos tornados, que surgem sobre o continente, após o choque de uma massa de ar quente com outra de ar frio - a ventania toma a forma de um cone invertido e sai num turbilhão arrasador com velocidades de até 500 km/h.


ESCALA DE DESTRUIÇÃO

Categoria 1: Ventos de 119 a 153 km/h.
Danos mínimos.
Quase não há destruição, mas o vento arrasta arbustos e derruba galhos de árvores, além de causar pequenas inundações.

Categoria 2: Ventos de 154 a 177 km/h.
Danos moderados.
Telhados e janelas são danificados. Ondas de até 2,4 metros acima do normal inundam ruas da orla, obrigando a retirada dos moradores.

Categoria 3: Ventos de 178 a 209 km/h.
Danos grandes.
A ventania consegue derrubar árvores, inundando e abalando edificações. Construções pouco resistentes podem desabar.

Categoria 4: Ventos de 210 a 249 km/h.
Danos extremos.
Paredes e tetos de grandes construções são derrubados e ondas de até 5 metros acima do normal provocam inundações graves.

Categoria 5: Ventos superiores a 249 km/h.
Danos catastróficos.
É alta a possibilidade de mortes. Árvores são arrancadas e edifícios podem cair. Os danos se espalham pela região, que precisa ser evacuada.


Fonte: Guia do Estudante Geografia 2012 - Editora Abril