Tendo
o Estado como empresário, após a década de 1950, ocorreu no Brasil o processo
de internacionalização da economia, com a chegada das transnacionais.
O
Estado empresário promove infraestrutura (disponibilidade de energia, construção
de portos, rodovias, ferrovias, entre outros.), o que serviu de atrativo para
empresas de outros países, que buscavam matéria-prima, mão de obra barata e
mercado consumidor.
O
“milagre econômico” acontece a partir de 1970, mas não se refletiu na qualidade
de vida de toda a população, devido a concentração de renda em determinadas
regiões do país.
A
partir de 1980, consequências de políticas mal sucedidas fazem aumentar a
inflação e a dívida externa.
Em
1990 o Brasil começa a dar seus primeiros passos neoliberais com o então
presidente Fernando Collor.
Após
a saída de Collor da presidência, assume o governo Itamar Franco, onde começa a
se moldar uma nova moeda brasileira, o real.
O
sucesso do real faz Fernando Henrique Cardoso (FHC) chegar ao poder.
FHC
sequencia as políticas neoliberais, e entra para a história da economia
brasileira como o presidente mais neoliberal que o país já teve. O seu governo
foi o que mais privatizou empresas estatais.
FHC
não consegue consolidar todas as políticas neoliberais, e com isso, a população
mais pobre não consegue sentir os efeitos do desenvolvimento econômico do país.
Lula
é eleito, em especial pelo seu carisma e promessas, junto à população mais carente
do Brasil.
Lula
aproveita o cenário econômico favorável e lança, no plano externo, o Brasil
para o mundo (o Brasil passa a fazer mais negócios com outros países) e no
plano interno, lança várias políticas assistencialistas (Bolsa Família, etc), o
que agrada a população mais pobre. Lula é eleito novamente.
O
tipo de política que Lula adota como ferramenta de campanha (benefícios em
troca de votos) faz aumentar, e muito, os gastos públicos. Mas Lula consegue
eleger sua candidata, Dilma Rousseff.
Dilma
assume tendo como desafio reorganizar os rumos do país, pois novas políticas
mal sucedidas fizeram o Brasil perder credibilidade internacional e desacelerar
seu desenvolvimento econômico. No plano interno, o país está repleto de escândalos
de corrupção e o cenário de inflação (alimentos, principalmente) volta a nos “assombrar”.