segunda-feira, 20 de maio de 2013

Filme: A história do Comando Vermelho


Favelas do Rio ainda são sinônimo de estigmas


ESTADÃO
Favelas do Rio ainda são sinônimo
de estigmas
Estudo dos anos 1960 publicado no 'Estado' mostrava que comunidades eram vistas como
algo a ser combatido; 50 anos depois, visão não mudou
09 de dezembro de 2012 | 2h 02
ANTONIO PITA / RIO - O Estado de S.Paulo
De espaço de pobreza extrema e marginalidade ao centro de uma economia
dinâmica, que movimenta R$ 13 bilhões por ano. Em 50 anos, as favelas
cariocas passaram por grandes transformações, mas ainda não perderam o
estigma de ilegalidade e exclusão que acompanha seus moradores.
A conclusão é do mais recente estudo sobre o tema, Favelas Cariocas Ontem e
Hoje, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que analisa a evolução
dessas comunidades desde 1960. O livro será lançado na terça-feira no Rio.
O ponto de partida para as análises da obra é uma pesquisa publicada naquele
ano pelo Estado - a primeira do gênero. Até hoje considerado um marco,
Aspectos Humanos da Favela Carioca consumiu 3 anos de pesquisas, entrevistas
com moradores de 16 favelas do Rio e análise de dados do Censo. O resultado foi
publicado em dois cadernos do Estado, com 88 páginas, que serão reproduzidos
no livro.
Favelas Cariocas Ontem e Hoje reúne artigos com análises históricas. Em 1950,
eram 105 favelas com cerca de 280 mil moradores. Hoje, o Rio tem mais de 760
favelas com cerca de 1,4 milhão de pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa do Instituto Data Popular aponta que
66% dos moradores de favela são da classe C, com renda per capita de R$ 291 a
R$ 1.019. Nas classes A e B, com renda acima de R$ 1.020, são 13% - contra 1%
em 2001.
"As favelas sempre foram vistas como local de criminalidade e precariedade,
ocupação ilegal e provisória. Hoje, muitos moradores têm títulos de propriedade,
pagam impostos, melhoraram de renda, mas ainda são associados a esses
estigmas", afirma o pesquisador e um dos organizadores do livro, Marco
Antonio Mello, da UFRJ.
À época do primeiro estudo, a percepção dominante na sociedade era de que as
favelas eram uma anomalia a ser combatida. Apenas 37% das casas eram de
alvenaria, um terço dos barracos tinha acesso a água encanada e 58% das casas
tinham geladeira.
"Era tudo de barro", lembra Natália de Souza, de 50 anos, que há mais de 30
anos chegou à Favela Dona Marta, na zona sul. Ela até hoje não possui geladeira
nem TV. A água falta a cada dois dias. A favela é considerada modelo pela
prefeitura. À primeira vista, os R$ 27,7 milhões investidos se restringiram à
parte baixa e mais visível do morro. No alto, onde Natália mora, a
transformação urbanística não chegou.

Matéria do VESTIBURELA II 2013 (MAIS AS ANOTAÇÕES FEITA NO CADERNO, EXERCÍCIOS E PESQUISAS PARA CASA)


INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA

O Brasil é considerado um país emergente ou em desenvolvimento, apesar disso está quase um século atrasado industrialmente e tecnologicamente em relação às nações que ingressaram no processo de industrialização no momento em que a Primeira Revolução Industrial entrou em vigor, como Inglaterra, Alemanha, França, Estados Unidos, Japão e outros. 
As indústrias no Brasil se desenvolveram a partir de mudanças estruturais de caráter econômico, social e político, que ocorreram principalmente nos últimos trinta anos do século XIX. O conjunto de mudanças aconteceu especialmente nas relações de trabalho, com a expansão do emprego remunerado que resultou em aumento do consumo de mercadorias, a abolição do trabalho escravo e o ingresso de estrangeiros no Brasil como Italianos, Alemães, Japoneses dentre muitas outras nacionalidades, que vieram para compor a mão de obra, além de contribuir no povoamento do país como ocorreu na região sul. Um dos maiores acontecimentos no campo político foi a proclamação da República, diante desses acontecimentos históricos o processo industrial brasileiro passou por quatro etapas.

• Primeira etapa: essa ocorreu entre 1500 e 1808 quando o país ainda era colônia, dessa forma a metrópole não aceitava a implantação de indústrias, salvo em casos especiais como os engenhos, e produção em regime artesanal. 

• Segunda etapa:  corresponde a uma fase que se desenvolveu entre 1808 a 1930, que ficou marcada pela chegada da família real portuguesa em 1808. Nesse período foi concedida a permissão para a implantação de indústria no país a partir de vários requisitos, dentre muitos, a criação, em 1828, de um tributo com taxas de 15% para mercadorias importadas e, em 1844, a taxa tributária foi para 60%, denominada de tarifa Alves Branco. Outro fator determinante nesse sentido foi o declínio do café, momento em que muitos fazendeiros deixaram as atividades do campo e, com seus recursos, entraram no setor industrial que prometia grandes perspectivas de prosperidade, as primeiras empresas limitavam-se à produção de alimentos, têxtil, além de velas e sabão, em suma tratava-se de produtos sem grandes tecnologias empregadas.

• Terceira etapa: período que ocorreu entre 1930 e 1955, momento em que a indústria recebeu muitos investimentos dos ex-cafeicultores e também em logística, ou seja, construção de vias de circulação de mercadorias, matérias-primas e pessoas, isso proveniente das evoluções nos meios de transporte que facilitou a distribuição de produtos para várias regiões do país, muitas ferrovias que anteriormente transportavam café, nessa etapa passaram a servir os interesses industriais. Foi instalada no país a Companhia Siderúrgica Nacional, construída entre os anos de 1942 e 1947, empresa de extrema importância no sistema produtivo industrial, uma vez que abastecia as indústrias com matéria-prima, principalmente metais. No ano de 1953, foi instituída uma das mais promissoras empresas estatais: a PETROBRAS. Durante este período, a indústria também se beneficiou com o final da Segunda Guerra Mundial (1939-45), pois, os países europeus, estavam com suas indústrias arrasadas, necessitando importar produtos industrializados de outros países, entre eles o Brasil.
Com a criação da Petrobrás (1953), ocorreu um grande desenvolvimento das indústrias ligadas à produção de gêneros derivados do petróleo (borracha sintética, tintas, plásticos, fertilizantes, etc).

• Quarta etapa: teve início em 1955, e segue até os dias de hoje. Essa fase foi promovida inicialmente pelo presidente Juscelino Kubitschek que promoveu a abertura da economia e das fronteiras produtivas, permitindo a entrada de recursos em forma de empréstimos e também em investimentos com a instalação de empresas multinacionais. Com o ingresso dos militares no governo do país, no ano de 1964, as medidas produtivas tiveram novos rumos, dentre muitos a intensificação da entrada de empresas e capitais de origem estrangeira comprometendo o crescimento autônomo do país, isso resultou no incremento da dependência econômica, industrial e tecnológica em relação aos países de economias consolidadas. No fim do século XX houve um razoável crescimento econômico no país, promovendo uma melhoria na qualidade de vida da população brasileira, além de maior acesso ao consumo, proporcionou também a estabilidade da moeda, além de outros fatores que foram determinantes para o progresso gradativo do país. 

Últimas décadas do século XX
Nas décadas 70, 80 e 90, a industrialização do Brasil continuou a crescer, embora, em alguns momentos de crise econômica, ela tenha estagnado. Atualmente o Brasil possui uma boa base industrial, produzindo diversos produtos como, por exemplo, automóveis, máquinas, roupas, aviões, equipamentos, produtos alimentícios industrializados, eletrodomésticos, etc. Apesar disso, a indústria nacional ainda é dependente, em alguns setores, (informática, por exemplo) de tecnologia externa.

  Desconcentração industrial

Diante de tais distorções regionais no território brasileiro e problemas socioespaciais gerados pelo modelo concentrador do processo industrial na região Sudeste, o planejamento estatal desenvolveu, paulatinamente, na década de 1970, uma série de incentivos fiscais para a desconcentração industrial, levada a cabo regionalmente pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
Mas é na década de 1990 que a desconcentração industrial no país vai se intensificar. Apoiada pela maior abertura econômica e pelo desenvolvimento técnico-científico (informática e comunicação), sem esquecer as mudanças constitucionais de 1988 - que concederam aos estados e municípios maior autonomia na definição dos impostos cobrados às empresas -, esse processo de desconcentração acabou gerando o que os geógrafos chamam de "Guerra dos Lugares", ou seja, uma disputa entre estados e municípios, com a intenção de atrair grandes empresas a partir da diminuição ou isenção de impostos.

domingo, 19 de maio de 2013

ORIENTAÇÃO - TRABALHO - CONFLITOS NO BRASIL


GEOGRAFIA - 7º ANO
Projeto: Conflitos-Guerra e Paz

Tema: Conflitos atuais no Brasil

Favelas: Consequência de uma urbanização mal planejada no Rio de Janeiro e “aproveitada” pela criminalidade e pelos governos. Quem perde e quem ganha?


Objetivo: Mostrar ao público que a favela não é um lugar criado pelos bandidos e para os bandidos, e sim, um espaço geográfico que foi transformado em palco principal nos conflitos da cidade do Rio de Janeiro.

Introdução (Abordagem)

·         A Primeira parte do trabalho (Cartolina) será utilizada como parte expositiva da introdução

·         A incompetência dos governos que não se mobilizaram para resolver este “problema” urbano.

Desenvolvimento (Abordagem)

·         Quando e como o crime organizado (facções criminosas) se instala nas favelas

·         As favelas tornam-se reduto do trafico de drogas, “sustentado” pelo poder público

·         A violência no Rio de Janeiro torna-se um problema crônico, e se espalha por todas as direções da cidade.                  

Conclusão (Abordagem)

·         Projetos e ações do governo: UPP (Unidades de Policia Pacificadora)  

·         Migração da criminalidade: Mais um capítulo dos conflitos no Brasil

·         O atual cenário da violência no Rio de Janeiro

TODOS OS ALUNOS DEVERÃO PARTICIPAR DESTA 2ª PARTE DO TRABALHO.

Nesta etapa o trabalho será feito da seguinte forma:

Alunos que IRÃO APRESENTAR o trabalho na quadra dia 27/05: RESUMO ESCRITO MAIS UMA APRESENTAÇÃO EM SLIDES (tópicos e imagens).

Alunos que NÃO irão apresentar: MESMO MODELO DA 1ª PARTE, SÓ QUE AGORA EM UM PLANO (MATERIAL) MAIOR, COMO O PAPEL 40 QUILOS POR EXEMPLO.


O sucesso do trabalho dependerá do empenho de cada um.