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terça-feira, 26 de agosto de 2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
TEXTO 1 - PROJETO: Teremos eleições no país do futebol - 7º ANO A e B E 8º ANO B
A COPA DE 2014 OU POLÍTICA DO PÃO E CIRCO?
A política do pão e circo que houve em
Roma, esta de volta aqui no Brasil com a copa de 2014. Segundo Jorge Abrahão,
presidente do Instituto Ethos, “Os investimentos públicos
substituíram os investimentos privados na Copa do Mundo de 2014, especialmente
em relação aos estádios”, relembrando que, quando o Brasil foi
escolhido como sede da Copa, dizia-se que entre 60% e 70% dos investimentos
seriam privados.
Mas a realidade de hoje mostra que a
Copa do Mundo da iniciativa privada ruiu. Um estudo do TCU (Tribunal de Contas
da União) mostra que sairão dos cofres públicos 98,56% dos R$ 23 bilhões
orçados para as obras de 2014.
Mas voltando a Roma antiga, a política
do pão e circo consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase
todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios, onde eram
distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os
problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.
O que tudo mostra é que isso esta
acontecendo em nosso país, onde o governo arma um grande circo gastando o
dinheiro público de forma desenfreada para fazer uma grande festa onde o
público esquecerá por um tempo os problemas vividos no dia a dia, (pelo menos
até a realização da copa que será de 12 de junho a 13 de julho) como falta de
investimento em segurança pública (haverá investimento, mas só para garantir a
ordem durante o período do evento. Após isso a segurança será reduzida), saúde
(melhorar o atendimento de nossos hospitais públicos) e principalmente na
educação, onde a nossa população precisa ser muito bem educada para ter
consciência na hora de escolher os nossos representantes em dia de eleições.
Glaydson Souza
TEXTO 2 - PROJETO: Teremos eleições no país do futebol - 7º ANO A e B e 8º B
Em tempos
de jogos de Copa do Mundo a repercussão das partidas de futebol toma conta dos
noticiários e a política sorrateiramente continua traçando seus caminhos um
pouco mais longe dos holofotes, mas segue costurando um pouco aqui outro ali;
um olho no campo e outro nas negociações.
Até o
último dia de junho teremos terminado as convenções partidárias para escolha
dos candidatos ao pleito de 2014. A Copa do Mundo estará recém entrando na sua
segunda fase de jogos mata-mata, termo que pode ser também aplicado à política,
pois candidatos também serão fritados enquanto outros receberão atenção
redobrada.
Uma
eleição começa ser vencida nos bastidores, nos acordos, nas coligações, nas
convenções. Quando julho chegar o jogo é para valer, não apenas na copa do
mundo que caminhará para sua reta final, mas também para o jogo da politica.
Candidatos a postos, começa a corrida eleitoral.
O quanto
o resultado da Copa irá influenciar a campanha eleitoral somente o tempo poderá
dizer. Mas algo é certo: os governistas, tanto federal quanto dos estados onde
ocorrem os jogos, estarão torcendo como nunca para o sucesso não só da seleção
brasileira, mas do evento em si.
As
manifestações tão prometidas para este período ainda não tomaram corpo. Grande
responsabilidade dos chamados black blocs, que espantaram o povo das ruas e
jogaram para dentro de suas casas as famílias. Este movimento foi um atentado a
aprendizagem democrática, pois aniquilou o cidadão de bem que quer mudança sem
destruição.
A mal
fadada abertura dos jogos, fiasco mundial, só serviu para vitimar a ré num ato
covarde de xingamento, que deixa transparecer muito mais a falta de compostura
e educação de um povo do que um protesto em si, terminou por agredir a
presidente do país, quando poderíamos usar o momento para protestar, vaiar ou
reivindicar.
Mas esta
descompostura não é inédita: em 2001, o então candidato Lula também fez algo
parecido com o presidente da República da época, tanto que pediu desculpas em
seguida pelo xingamento.
Pesquisas
daqui para frente viram jogo de interesse. Como as regras e o caráter não são
claros, vai depender de quem contratar o instituto para coletar e processar os
dados, pois tudo será motivo de ganho ou perda de espaço junto ao eleitorado.
Quando os jogos terminarem virão o alívio e as frustrações. Só não sabemos
ainda para quem.
Nelson
Rodrigues, “o mestre das crônicas imortais” que escreveu “a pátria de
chuteiras”, se vivo fosse hoje, diria que a pátria usa tênis, pois apesar dos
jogos serem aqui, parece não convencer mais com a mesma ênfase de décadas
anteriores. Fruto de uma melhor escolarização, quem sabe. Hoje já há muitos que
separam o ato de torcer das coisas da política. Mas inegavelmente a ira da
derrota ou o prazer da vitória poderá ditar o humor do eleitor nos próximos
meses.
As regras
das eleições são muito ruins, principalmente em se tratando de eleições
proporcionais, aonde o menos votado entra em detrimento de outros com mais
votos e a reeleição é gestada pela máquina governista. O que sabemos é que a
falta de planejamento dos governantes faz com que qualquer governo acima de quatro
anos no poder se torne corrupto e cansativo.
A falta
de expectativa e de gente realmente nova na política é outro fator desanimador;
é sempre muito do mesmo e isso vem cansando o eleitorado. Tornam-se
insuportáveis os discursos sobre educação, saúde, segurança, bolsa tudo,
geração de emprego... Precisamos de falas novas para velhos problemas que,
apesar de velhos no discurso, nunca foram resolvidos.
Que a
Copa não sirva de desculpa para cegar e empobrecer o debate político.
Precisamos retomar o crescimento, diminuir impostos, mudar o pacto federativo e
reencontrar o caminho da democracia, tão abalada nos últimos anos com o
aparelhamento do Estado. Os três poderes precisam ser independentes de verdade.
Que o
jogo da política não comece como a seleção brasileira na Copa, fazendo de cara
um gol contra e depois sendo ajudada pelo juiz.
quarta-feira, 25 de junho de 2014
domingo, 22 de junho de 2014
Desenvolvimento e subdesenvolvimento
1º 2º e 3º mundos
I - Introdução
Consideram-se como Norte os países ricos ou industrializados: o primeiro Mundo ou países capitalistas desenvolvidos, em primeiro lugar e também os países mais industrializados do antigo mundo socialista ou Segundo Mundo, que desde o final dos anos 80 se voltam novamente para o sistema capitalista.
O termo subdesenvolvimento surgiu após a Segunda Guerra Mundial, nos documentos dos organismos internacionais, como a ONU - Organização das Nações Unidas - e a Unesco, principalmente, sendo depois usado com freqüência na imprensa. A “descoberta” do subdesenvolvimento deu-se com a descolonização e com a publicação pelos organismos internacionais de dados estatísticos dos diversos países do mundo (índice de mortalidade, salário, formas de alimentação, habitação, consumo, distribuição da renda, etc.).
II - Desenvolvimento
1. O primeiro mundo
Pertencem a esse grupo de países denominado primeiro Mundo, que abrange cerca de 15% da população mundial, Estados Unidos, Canadá, Japão, Israel, Austrália, Nova Zelândia e as nações da Europa ocidental. São países capitalistas muito industrializados, alguns até considerados superindustrializados ( Estados Unidos, Japão e Alemanha principalmente). Suas características principais podem ser assim resumidas: · Apresentam uma estrutura industrial completa, ou seja, possuem em grande quantidade todo o tipo de indústrias, tanto de bens de consumo como de bens de capital, o que gera uma produção e um consumo per capita (por pessoa) de bens industrializados bastante elevados. · São normalmente as economias que estão na vanguarda da pesquisa e da inovação
tecnológica. Os setores de ponta da tecnologia - com a informática (especialmente computadores), as telecomunicações, a química fina, os novos materiais, etc.- são gerados nesses países e aplicados com mais intensidade. · A população urbana é bem maior que a rural, situando-se normalmente acima dos 75% da população total de cada país. Essas sociedades são urbanas e também pós-industriais, ou seja, onde um moderno setor terciário da economia(comércio e serviços) já substitui o setor secundário (indústrias) como o grande gerador de empregos e de rendimentos. Nesse setor terciário cabe um destaque especial para o ensino e a pesquisa tecnológica, que são de ótima qualidade e básicos para explicar os níveis de qualificação da mão-de-obra nacional e a constante inovação da tecnologia em toda a sociedade. · São países que em geral exportam produtos manufaturados (industrializados) e tecnologia avançada, importando produtos primários (minérios e gêneros agrícolas). Eles em geral
sediam as principais firma do planeta (Sony, GM, Shell, Nestlé, Renault, Fiat, etc.) e os principais bancos internacionais, sendo assim os maiores investidores de capitais no exterior. · Sua agropecuária ou setor primário da economia em geral ocupa uma posição extremamente pequena na renda nacional de cada país (menos de 5% do total), embora seja moderna ao utilizar técnicas avançadas de produção, como a biotecnologia e a criação e o cultivo intensivos, havendo ainda um excesso de produção agrícola, que leva muitos governos a pagar ao agricultor para não produzir determinados gêneros ( ou então estabelecer cotas máximas para tais produtos e regiões).
2. Sociedades de consumo
As sociedades dos países capitalistas desenvolvidos são comumente chamadas de sociedade de consumo. Tal expressão é usada porque os habitantes desses países usufruem intensamente todos os bens e serviços existentes no mundo moderno. Muito mais que os outros países, sejam os ex-socialistas ou os subdesenvolvidos.
Com freqüência, o intenso consumo leva a grandes desperdícios. Ao observar por exemplo, a vitrina de uma grande loja nos Estados Unidos ou na Europa ocidental, vê-se que metade dos produtos expostos pode ser considerada absolutamente inútil; 25% normalmente são produtos nocivos à saúde e apenas cerca de 25% são realmente úteis. Verifica-se, portanto, grande concorrência de consumo supérfluo.
3. Terceiro Mundo
A expressão Terceiro Mundo, apesar de ser geralmente usada como sinônimo do conjunto de países subdesenvolvidos, surgiu apenas em 1952, quando o estudioso francês Alfred Sauvy a forjou com base numa comparação entre os países pobres de hoje e o Terceiro Estado da França nas vésperas da revolução de 1789.
O terceiro estado era constituído pela burguesia, que antes da revolução não participava do poder político, e pelo povo em geral - camponeses operários e demais trabalhadores urbanos. Tal termo era utilizado para contrapor esses setores populacionais aos outros dois estados, a nobreza e o clero, que dispunham de enormes privilégios na sociedade francesa da época. A noção de Terceiro Mundo, portanto, surgiu para enfatizar a pobreza desses países, que abrangem maior parte da humanidade, em contra posição à melhor qualidade de vida e até a alguns privilégios que existiriam nos outros dois mundos ( os capitalistas desenvolvidos e os ex-socialistas, hoje “economias de transição”).
Alguns autores passaram a ver no Terceiro Mundo uma semelhança com o proletariado dos países capitalistas, chamando os países desse conjunto de “nações proletárias”. Essas imagens, contudo, são apenas parcialmente verdadeiras, já que nos países subdesenvolvidos existe sempre uma minoria privilegiada que desfruta de padrões de vida elevadíssimos. Em contrapartida, nos outros dois mundos sempre existiram camadas populacionais com baixas rendas.
Terceiro Mundo e subdesenvolvimento hoje passam a ser utilizados como sinônimos, mas nem sempre foi assim. Muitos autores estabeleciam uma pequena diferença entre eles.
Quanto ao subdesenvolvimento, ou aos países subdesenvolvidos, é claro que diz respeito especificadamente ao mundo capitalista: seria a periferia do sistema capitalista mundial, que possui como centro os países do Primeiro Mundo. O Terceiro Mundo, por outro lado, seria mais amplo que o conjunto de países capitalistas subdesenvolvidos; ele abrangeria também os países “Socialistas” mais pobres, menos industrializados (Mongólia, Albânia, China, Cuba, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Laus, Camboja, e Vietnã). Mas com a crise do socialismo, com a volta gradativa destes países ao mundo capitalistas, essa diferença cai por terra.
4. Sociedade e estado no subdesenvolvimento
Os países subdesenvolvidos resultaram da expansão do capitalismo a partir da Europa ocidental, desde os séculos XV e XVI. O capitalismo, que nasceu na Europa, expandiu-se por toda a superfície do globo e produziu um mundo interligado, dividido em áreas centrais ou desenvolvidas e áreas periféricas ou subdesenvolvidas.
Nos países desenvolvidos o capitalismo resultou de um processo endógeno (interno), ou seja, desenvolveu-se a partir da própria sociedade. No Terceiro Mundo o capitalismo foi posto de fora, isto é, resultou de um processo exógeno (externo). Essa é uma das principais diferenças entre os países desenvolvidos e os subdesenvolvidos.
Os tipos de sociedade que existiam nos atuais países subdesenvolvidos - por exemplo, as inúmeras sociedades indígenas no território que hoje pertence ao Brasil ou a sociedade milenar indiana - acabaram sendo destruídos ou submetidos a um novo modelo social, colonial, criado pelos europeus. Esse modelo era voltado para o objetivo básico da colonização de exploração: o desenvolvimento do capitalismo nos países centrais.
A exploração colonial visava À expansão do comércio e à produção de minérios ou gêneros agrícolas baratos para suprir o mercado mundial. Como conseqüência desse objetivo mercantil, o modelo social instituído nas áreas colonizadas foi marcado por extremas desigualdades: de um lado os poucos ricos, a minoria privilegiada ligada aos interesses metropolitanos; do outro, a imensa massa de trabalhadores mal remunerada, intensamente explorada.
No início havia mão-de-obra escrava em grande parte dos atuais países subdesenvolvidos. A partir de meados do século XIX, a escravidão começou a atrapalhar o desenvolvimento da economia de mercado, pois o escravo não era comprador e consumidor.
Extinto o regime servil, uma massa de trabalhadores com baixíssimos salários substituiu os escravos. Dessa forma, a intensa exploração da força de trabalho constitui uma das características do subdesenvolvimento.
Em alguns lugares, como a América Latina, os Europeus desprezaram as sociedades preexistentes e estabeleceram outras, trazendo trabalhadores escravos da África e a elite dominante da própria Europa. Em outras áreas, onde havia populações muito numerosas - como foi o caso da África - , os dominadores europeus corromperam algumas elites locais: provocaram rivalidades e conflitos entre grupos sociais, conseguindo que certas camadas dominantes já existentes fossem coniventes com a economia colonial, e recrutaram trabalhadores mal remunerados no próprio local.
Na Índia os colonizadores ingleses encontraram uma sociedade extremamente complexa, que tinha um desenvolvimento econômico bastante avançado para a época, com uma produção manufatureira superior à própria Inglaterra. Como o que interessava naquele momento era uma Índia comparadora de bens manufaturados ingleses e produtora somente de matérias-primas a serem vendidas a baixos preços, os ingleses acabaram destruindo essas oficinas manufatureiras indianas.
Conclui-se que o que mais identifica os países desenvolvidos é o seu domínio, a nível mundial, em termos de poderio econômico, tecnológico em relação aos países subdesenvolvidos. Essa hegemonia é monopolizada pelo “Grupo dos sete” países mais ricos.
Essas grandes potências realizam com freqüência reuniões de cúpula nas quais são analisadas as grandes questões internacionais a nível político, social e econômico, as atitudes a tomar em relação às solicitações do grupo subdesenvolvido. É importante ressaltar que um dos aspectos que mais caracteriza os países subdesenvolvidos é a sua estrutura econômica totalmente desarticulada. Dentre elas podem ser citadas: · Economia subordinada à estrutura financeira internacional. · Economia caracterizada por dois circuitos antagônicos: tradicional e moderno.
IV - Bibliografia
J. William Vesentini, Sociedade e Espaço Geografia Geral e do Brasil, Editora Ática,
35ª Edição.
quarta-feira, 11 de junho de 2014
O novo concorrente do BRICS.
O termo Brics – sigla que se refere ao grupo de países em desenvolvimento composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, que por uma década foi pronunciado à exaustão como promessa de crescimento e retorno aos investidores, está a um passo de ter um concorrente. O motivo é a ascensão de outro time de emergentes que atende pelo apelido de Mist: México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia. Esses países crescem mais, passaram nos últimos anos por turbulências econômicas menos profundas e possuem menos burocracia. Em suma, são hoje vistos como um novo oásis num mercado frustrado por perdas na Europa, nos Estados Unidos e, mais recentemente, no Brasil e na China. Jim O'Neill, presidente do Goldman Sachs Asset Management (GSAM) e criador da alcunha Brics, é considerado o autor, mesmo que involuntariamente, da nova sigla. "Muitos pensam que criei esse acrônimo, mas ele nasceu do fato de eu ter definido, cerca de quinze meses atrás, onze novos países como economias promissoras. Como, do grupo de onze, os quatro são os que mais se destacaram, jornais disseram que havia criado o conceito de Mist. Achei engraçado", disse em entrevista ao site de VEJA.
O Mist é um grupo de economias que se notabiliza por altas taxas de crescimento, disciplina fiscal e monetária e constante promoção do ambiente de negócios.
O Mist é um grupo de economias que se notabiliza por altas taxas de crescimento, disciplina fiscal e monetária e constante promoção do ambiente de negócios.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
ATENÇÃO 7º ANO !!! PARA QUEM PERDEU NOSSA ÚLTIMA AULA DE REVISÃO. AÍ ESTÁ!
Tendo
o Estado como empresário, após a década de 1950, ocorreu no Brasil o processo
de internacionalização da economia, com a chegada das transnacionais.
O
Estado empresário promove infraestrutura (disponibilidade de energia, construção
de portos, rodovias, ferrovias, entre outros.), o que serviu de atrativo para
empresas de outros países, que buscavam matéria-prima, mão de obra barata e
mercado consumidor.
O
“milagre econômico” acontece a partir de 1970, mas não se refletiu na qualidade
de vida de toda a população, devido a concentração de renda em determinadas
regiões do país.
A
partir de 1980, consequências de políticas mal sucedidas fazem aumentar a
inflação e a dívida externa.
Em
1990 o Brasil começa a dar seus primeiros passos neoliberais com o então
presidente Fernando Collor.
Após
a saída de Collor da presidência, assume o governo Itamar Franco, onde começa a
se moldar uma nova moeda brasileira, o real.
O
sucesso do real faz Fernando Henrique Cardoso (FHC) chegar ao poder.
FHC
sequencia as políticas neoliberais, e entra para a história da economia
brasileira como o presidente mais neoliberal que o país já teve. O seu governo
foi o que mais privatizou empresas estatais.
FHC
não consegue consolidar todas as políticas neoliberais, e com isso, a população
mais pobre não consegue sentir os efeitos do desenvolvimento econômico do país.
Lula
é eleito, em especial pelo seu carisma e promessas, junto à população mais carente
do Brasil.
Lula
aproveita o cenário econômico favorável e lança, no plano externo, o Brasil
para o mundo (o Brasil passa a fazer mais negócios com outros países) e no
plano interno, lança várias políticas assistencialistas (Bolsa Família, etc), o
que agrada a população mais pobre. Lula é eleito novamente.
O
tipo de política que Lula adota como ferramenta de campanha (benefícios em
troca de votos) faz aumentar, e muito, os gastos públicos. Mas Lula consegue
eleger sua candidata, Dilma Rousseff.
Dilma
assume tendo como desafio reorganizar os rumos do país, pois novas políticas
mal sucedidas fizeram o Brasil perder credibilidade internacional e desacelerar
seu desenvolvimento econômico. No plano interno, o país está repleto de escândalos
de corrupção e o cenário de inflação (alimentos, principalmente) volta a nos “assombrar”.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
ATENÇÃO 8º ANO B
ESTE TEXTO É SOBRE NOSSAS AULAS:
- mínima participação estatal nos rumos da economia de um país;
- pouca intervenção do governo no mercado de trabalho;
- política de privatização de empresas estatais;
- livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização;
- abertura da economia para a entrada de multinacionais;
- adoção de medidas contra o protecionismo econômico;
- desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas;
- diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente;
- posição contrária aos impostos e tributos excessivos;
- aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico;
Neoliberalismo
Entenda a doutrina econômica capitalista
Origens
NOVA ORDEM MUNDIAL
Depois
da queda do Muro de Berlim, em novembro de 1989, um dos assuntos mais
discutidos é o surgimento de uma nova ordem mundial. Quando ela se definiu e o
que traz de novo?
A
nova ordem mundial apresenta uma faceta geopolítica e outra econômica. Na
geopolítica, houve uma mudança para um mundo multipolar, onde as potencias
impõe mais por seu poder econômico de que bélico. Na economia o que aconteceu
de novo foi o processo de globalização e a formação de blocos econômicos
supranacionais.
Essa
Nova Ordem Mundial trouxe ao mundo um novo sistema econômico chamado
Neoliberalismo, que prega a auto-regulação do mercado, ou seja, não há
necessidade de um organismo interventor, no caso, o Estado.
NEOLIBERALIMO
Podemos definir o neoliberalismo como um
conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defende a não
participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver
total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princípio garante o
crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.
Surgiu na década de 1970, como uma solução para a
crise que atingiu a economia mundial em 1973, provocada pelo aumento excessivo
no preço do petróleo.
Características do
Neoliberalismo (princípios básicos):
- mínima participação estatal nos rumos da economia de um país;
- pouca intervenção do governo no mercado de trabalho;
- política de privatização de empresas estatais;
- livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização;
- abertura da economia para a entrada de multinacionais;
- adoção de medidas contra o protecionismo econômico;
- desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas;
- diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente;
- posição contrária aos impostos e tributos excessivos;
- aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico;
- contra o controle de
preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e
demanda é suficiente para regular os preços;
- a base da economia deve
ser formada por empresas privadas;
- defesa dos princípios econômicos do capitalismo.
Críticas ao neoliberalismo
- defesa dos princípios econômicos do capitalismo.
Críticas ao neoliberalismo
Os críticos ao sistema afirmam que a economia
neoliberal só beneficia as grandes potências econômicas e as empresas
multinacionais. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento (Brasil, por
exemplo) sofrem com os resultados de uma política neoliberal. Nestes países,
são apontadas como causas do neoliberalismo: desemprego, baixos salários,
aumento das diferenças sociais e dependência do capital internacional.
Pontos positivos
Os defensores do neoliberalismo acreditam que este
sistema é capaz de proporcionar o desenvolvimento econômico e social de um
país. Defendem que o neoliberalismo deixa a economia mais competitiva,
proporciona o desenvolvimento tecnológico e, através da livre concorrência, faz
os preços e a inflação caírem.
Neoliberalismo
Entenda a doutrina econômica capitalista
Ela partia do princípio de que o mercado
deveria servir como base para organização da sociedade. Mas a política
econômica neoliberal foi aplicada inicialmente pelos governos de Margareth
Thatcher (Reino Unido) e Ronald Reagan (Estados Unidos), a partir dos anos
1980. Hoje, é a tendência econômica vigente no mundo globalizado. Tinha como
finalidade o combate ao poder dos sindicatos e a redução do papel do Estado na
economia (Estado mínimo). Neste sentido, o Estado restringe a sua
responsabilidade social e relega ao mercado e às empresas privadas parte dos
seus encargos.
O neoliberalismo propõe uma
desregulamentação da economia (controles públicos menos rígidos das atividades
econômicas), a privatização das empresas estatais como as usinas de energia, as
indústrias de base, a construção e administração de estradas, a administração
de portos e até parte de setores de fundamental interesse público como saúde e
educação. Segundo o neoliberalismo, ao enxugar os gastos com políticas sociais
e obras públicas, o governo tende a diminuir os impostos e estimular as
atividades produtivas. Portanto, o livre funcionamento do mercado, sem
controles inibidores do Estado, é o caminho para a elevação da produção e,
conseqüentemente, geração de emprego e de renda, acarretando efeitos sociais
positivos.
Essa doutrina econômica tem como uma de suas
características se opor a qualquer regulamentação. Segundo essa visão, o
salário mínimo, por exemplo, além de não aumentar o valor real da renda do
trabalhador, ainda excluiria a mão de obra menos qualificada do mercado de
trabalho. Para os neoliberais, o piso salarial distorce custos de produção e é
uma das causas do desemprego.
Segundo tal corrente de pensamento, o
indivíduo teria mais importância que o Estado. Essa concepção se caracteriza
pela valorização da competição entre as pessoas e liberdade de comércio, ao
mesmo tempo em que é a favor da diminuição dos gastos estatais com previdência
social, saúde e educação.
Origens
O neoliberalismo nasceu como uma reação
teórica e política contra o Estado intervencionista e de bem-estar social
keynesiano.
O neoliberalismo propõe:
Retirada do Estado da economia;
Abertura da economia;
Privatização das estatais;
Desregulamentação da economia.
Essa política aumenta os fluxos de capitais,
mercadorias e informações, reduzindo a capacidade de intervenção e controle do
Estado sobre esses fluxos.
Nova
ordem multipolar
Hoje
no mundo multipolar pós-guerra fria, o poder é medido pela capacidade econômica
do país, que envolve disponibilidade de capitais, avanço tecnológico, mão de
obra qualificada e nível de produtividade. Isso explica a emergência de Japão e
Alemanha como potências, e ao mesmo tempo, a decadência da Rússia. Embora a
Rússia seja dona de em poderoso arsenal nuclear, o setor industrial é obsoleto
e pouco produtivo, e o país se encontra em crise social, política e econômica.
A
China possui uma economia que mais cresce no planeta, isso porque: possui a
maior população do mundo, e portanto, um grande mercado consumidor; além de
muita mão de obra barata, oferecendo facilidades para atração de capitais
estrangeiros. Apesar disso também enfrenta sérios problemas internos,
principalmente políticos.
Outro
aspecto de importância é a tendência da globalização em suas várias facetas,
tanto em sentido mundial como regional.
Conflito
norte x sul
Muitos
têm dito com atenção que a nova ordem mundial é a vitória do capitalismo e da
democracia. Alguns argumentavam que o modelo político e econômico estabelecido
pelos Estados Unidos se tornaria dominante a tal ponto que não haveria mais
conflitos. Que houve uma vitória norte-americana sobre a União Soviética não
podemos negar. Mas até mesmo os vencedores apresentam vários problemas
econômicos, como por exemplo: elevado déficit público e elevado endividamento
interno e externo; isso em parte se deve a corrida armamentista.
Assim
não devemos nos apressar ao afirmar que o capitalismo o melhor que o
socialismo. É preciso primeiro avaliar: melhor para quem?
É
bem claro que o capitalismo é mais dinâmico e competitivo. Não podemos nos
esquecer porém, de que os países subdesenvolvidos, com exceção da Coreia do
Norte, Cuba e Vietnã são todos capitalistas. Muitos problemas no mundo, foram
criados pelo sistema capitalista, como o aumento da pobreza, desemprego e
concentração e estes aumentam em todo mundo.
Um
dos problemas mais sérios é a desigualdade social. Este problema vem se
agravando até mesmo em países desenvolvidos. Com o aumento da incorporação de
novas tecnologias no processo produtivo, a oferta tem diminuído e isso
contribui e muito para se empobrecer a população. Também é cada vez maior o
buraco que separa os países ricos dos pobres. Esse é o chamado conflito norte x
sul, que é de natureza econômica, é não geopolítica, como era o caso do
conflito leste x oeste.
Considerando
os aspectos socioeconômicos se divide o mundo em países desenvolvidos, Norte, e
subdesenvolvidos, ou Sul. Essa não é uma divisão geográfica, mas podemos dizer
que na América a linha divisória é a fronteira Estados Unidos - México; a
Europa é separada pelo Mediterrâneo; na Ásia, o Japão é o mais desenvolvido,
tendo como os tigres Asiáticos como economias emergentes; Oceania a Austrália e
a Nova Zelândia se enquadram no clube dos ricos.
Um
problema decorrente do conflito entre Norte x Sul é a migração em massa.
Milhões de pessoas a cada ano têm emigrado, principalmente para a Europa
Ocidental. Isto se deve ao aumento de desemprego, baixos salários, fome, que
estão aliados ao crescimento populacional, além de conflitos e guerras nos
países subdesenvolvidos.
Tentando
solucionar o problema, são feitas cada vez mais exigências para diminuir a
entrada de imigrantes e ata mesmo de turistas. Mas isso não tem, e não
resolverá o problema, pois esse, é resultante de desigualdade entre o Norte x
Sul, a solução definitiva seria complexa e demorada.
Com
a instauração de uma nova ordem política e econômica surgem novos problemas,
novas tensões. Muitas crises que estão ocultas durante a Guerra Fria vieram à
tona. Por isso, quando se fala de uma nova ordem mundial, não quer dizer de um
novo mundo em que predomina a paz, a ordem e a estabilidade, mas sim de
um novo arranjo geopolítico e econômico. Com a entrada da “Nova Ordem”
(em que a capacidade financeira e a tecnologia definem o poder), a
instabilidade e a desordem apenas aumentaram.
O QUE MAIS DISCUTIMOS EM SALA DE AULA DEPOIS DO TESTE:
A definição de globalização é mesmo verdadeira?
A globalização atual e a Nova Ordem Mundial. Por que elas são tão perversas?
A Guerra Fria foi o conflito entre leste e oeste, hoje o que vemos é um "conflito entre os países do norte e sul".
Se um dos pilares da Nova Ordem Mundial era a paz, o que estaria por trás do ataque as torres gêmeas no dia 11 de set de 2001?
FIQUE DE OLHO TAMBÉM...
As divisões de classe no capitalismo;
A competição entre as empresas e o consumidor;
Truste, Cartel e Holdings.
Qualquer dúvida escreva para sandriksrc@gmail.com.
Boa sorte!
P.S.: Não responderei pelo facebook e twitter, só via e-mail.
ATENÇÃO 7º ANO!!!
NOSSA PROVA É DIA 17/04
TEORIA MALTHUSIANA;
O IBGE NO BRASIL;
PIRÂMIDES ETÁRIAS;
AS FASES DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA;
TIPOS DE MIGRAÇÃO.
quarta-feira, 19 de março de 2014
terça-feira, 18 de março de 2014
CAPITALISMO e SOCIALISMO
Chamamos
de capitalismo o sistema socioeconômico em que os
meios de produção (terras, fábricas, máquinas, dinheiro, etc.) são propriedades privadas. Os proprietários dos meios de
produção - uma minoria da sociedade - são os burgueses ou capitalistas; os não
proprietários dos meios de produção - a maioria da sociedade - são os
proletários ou trabalhadores, que vivem dos salários recebidos por seu
trabalho.
Histórico
Já
no século XV, o comércio era a principal atividade econômica na Europa. Assim,
nesse período, o capitalismo (mercantil ou comercial) estruturava-se
definitivamente a partir da necessidade e do interesse dos países europeus ou
algumas cidades europeias em aumentar seu mercado para além dos limites
nacionais e continentais.
A
ampliação do comércio internacional consolidou o sistema capitalista dentro de
uma sociedade de classes, na qual, de um lado, surgia e se fortalecia uma burguesia mercantil que, em aliança com os
reis, detinha o poder e a riqueza (capital), e, de outro lado, o proletariado que, separado do capital e de seus
meios de produção, tinha a oferecer sua força de trabalho em troca de salário.
O
capitalismo se formou a partir da decadência do feudalismo; a servidão da
gleba (obrigações feudais dos servos) foi substituída pelo trabalho assalariado,
e a primazia dos senhores feudais coube então à burguesia mercantil e ao rei.
Foram
dois séculos de amadurecimento até a Revolução Industrial (1750). As inovações técnicas
(Maquinofatura) aliadas às riquezas provenientes das áreas colonizadas acabaram
por promover um acúmulo de capital e uma crescente expansão da economia.
Surgiu,
assim, a necessidade de garantir o fornecimento de matérias-primas, dominar os
mercados consumidores e aplicar o capital de maneira segura, aumentando a
capacidade de produzir e, consequentemente, os lucros.
A riqueza provinha, então, da capacidade de produzir mercadorias e não mais do
comércio.
Assim,
o capitalismo industrial provocou a disputa pelas áreas
fornecedoras de matérias-primas, pelos mercados compradores e pelos locais de
investimentos seguros, levando as grandes potências dos séculos XIX e XX
(Inglaterra, França, Bélgica, Japão, EUA e tardiamente Itália e Alemanha) a
competir pela dominação política e econômica do mundo (neocolonialismo) e pela
partilha dos territórios asiáticos e africanos, de acordo com seus próprios
interesses.
O
resultado da competição foi o imperialismo expresso pelo domínio econômico de uma
nação sobre outra, na tentativa de manter o abastecimento de matérias-primas e
os mercados consumidores, o que teve como consequências o militarismo, o
nacionalismo, o racismo e a hierarquização das nações.
A
partir da Segunda Guerra Mundial, com as potências europeias
enfraquecidas e em crise, surgem os EUA como grandes investidores externos,
graças ao acúmulo de capital e a seu crescente poder político-militar. O
capitalismo entra em uma nova fase, financeira ou monopolista, com a expansão
de grandes empresas (corporações multinacionais, hoje chamadas transnacionais),
o incessante acúmulo de capitais em escala mundial, o monopólio e a
internacionalização da produção, passando a ter como características marcantes:
Dentre as múltiplas características
do modo de produção capitalista, destacam-se ainda:
Aplicação dos
principais investimentos na indústria e nos recursos naturais;
Distribuição da
produção e dos lucros;
Nova divisão
internacional do trabalho.
Propriedade privada
ou particular dos meios de produção;
Trabalho assalariado;
Livre concorrência e
livre iniciativa (economia de mercado);
Lucro como objetivo;
Presença de duas
classes sociais: burguesia e proletariado.
O Socialismo
Como
o capitalismo gerou grandes desigualdades entre os
países e entre as pessoas na sociedade, alguns teóricos começaram a propor um
sistema econômico e social mais justo. A partir de meados do século XIX,
nasceram as ideias socialistas a partir da crítica às mazelas causadas pelo
atual sistema.
Karl
Marx, economista alemão, formulou a mais contundente crítica
teórica ao capitalismo. Segundo ele, o sistema capitalista criaria tantas
desigualdades sociais que acabaria produzindo sua própria decadência, sendo
substituído por um novo sistema social, mais igualitário, o socialismo.
Os
teóricos socialistas acreditavam que haveria uma revolução
social que
mudaria a estrutura da sociedade. Os trabalhadores assumiriam o controle do
poder político e econômico, rebelando-se contra a burguesia, que perderia a
propriedade privada dos meios de produção. Esses meios se tomariam coletivos
(de toda a sociedade). Após a revolução proletária, haveria duas fases para a
construção de uma sociedade igualitária: o socialismo e, posteriormente, o comunismo.
|
O capitalismo e o socialismo aqui, estão
representando os dois grandes polos que conflitaram no período de 1947 a
1991, ou seja, o tema abordado é a Guerra Fria. Esse evento aconteceu dois
anos após a Segunda
Guerra Mundial; porém, na Guerra Fria não houve conflitos diretos,
exceto em alguns países como Vietnã, as Coreias e Afeganistão, onde foi palco
de algumas guerras paralelas.
Os dois regimes econômicos pelejavam, por um lado, o capitalismo com os Estados Unidos e por outro, a União Soviética e os demais países comunistas. O sistema econômico representado pelo país do Tio Sam visava o lucro. As propriedades privadas são detentoras dos meios de produção e distribuição e trabalham com a lei da oferta e procura.
De acordo com os americanos, o capitalismo
simbolizava a liberdade, uma vez que cada indivíduo poderia ser dono do seu
próprio negócio, pagar seus funcionários e investir onde bem entendesse. O
regime capitalista já tinha tomado suas proporções. Ele culminou no período
das manifestações, revoluções como a Revolução Industrial, a Independência dos
Estados Unidos e a Revolução Francesa.
O capitalismo gerava desigualdades sociais através da sua má distribuição de renda, o desemprego e outros fatores. Por outro lado, o socialismo visava uma economia voltada para o bem coletivo – diferente do individualismo do sistema econômico não planejado. No socialismo, a economia está em poder do Estado.
A distribuição dos recursos de forma
justa, executada pelo governo vigente, bem como a remuneração dada a cada
trabalhador, segundo sua produção e qualidade do exercício formam algumas das
características do sistema de economia planejada ou planificada. O
capitalismo e o socialismo são totalmente opostos em seus ideias.
A oposição entre as ideias dos dois
sistemas econômicos-políticos acarretou na deposição do então czar (título do
soberano da Rússia, nos tempos imperiais e pronuncia-se: tsar), Nicolau II,
em 1917. O mundo tinha apenas o capitalismo como forma de economia, visto que
esse havia sido criado após o feudalismo – erradicado no século XVIII, em
1789.
As condições de vida, na Rússia, eram deploráveis e a população não tinha participação na política, uma vez que os chefes de estados eram os czares. Entretanto, baseado em ideias de Karl Marx, o povo se organizou e implantou o sistema socialista no país. No período posterior à Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), mais países adotaram o socialismo ao invés de continuar com o capitalismo, que foram: a formada União Soviética, a China, a Coreia do Norte, Cuba, Polônia, Iugoslávia e o Vietnã. Os Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, os países da América do Sul e da Europa Ocidental continuaram com o capitalismo. Foi no ano de 1947, que começou a disputa da hegemonia do mundo e o duelo entre as duas grandes economias, o capitalismo e o socialismo. Ambos apresentavam mudanças para a sociedade: de um lado, os Estados Unidos enfatizavam a respeito da liberdade e democracia do capitalismo e, por outro ponto de vista, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) mostrava o socialismo como solução dos problemas da sociedade, tais como: o desemprego, a desigualdade social e afins.
Todavia, os Estados Unidos eram bem
superiores que a URSS e os demais países socialistas. Os norte-americanos
detinham mais da metade da riqueza mundial através de suas reservas
auríferas, indústrias, material bélico, petróleo e etc. Além disso, as tropas
do exército americano estavam instaladas em muitos países europeus e no
Japão.
A União Soviética também dominava a
Europa; porém, ocupava a parte do leste – o continente era dividido em
oriental e ocidental – e uma enorme faixa, na parte norte, do território
asiático. Nada comparado ao domínio norte americano, uma vez que os locais
ocupados pelo exército vermelho (URSS) eram de regiões agrícolas, ou seja,
não contavam com muitos recursos.
Outro ponto contra a URSS foi a questão de
que o país recebeu algumas batalhas da Segunda Guerra Mundial. A União
Soviética teve perdas absurdas nesse período de 1939 a 1945. Foram mais de 20
milhões de mortos no país, uma perda inestimável para eles. Enquanto que os
americanos perderam cerca de meio milhão em combates. A União Soviética já
não se encontrava nas melhores condições. Os soviéticos tiveram grande parte
de sua estrutura abalada, devido aos resquícios da Segunda Guerra Mundial.
Após anos de batalha entre os dois sistemas econômicos, é possível destacar que o capitalismo impera desde o fim da guerra, em 1991. A maioria dos países adotou tal sistema político-econômico e as heranças deixadas por ele são visíveis nos dias de hoje. Atualmente, os países que continuaram com o sistema socialista que, na verdade, tendem mais para uma economia planificada cujos princípios são semelhantes; Cuba, Coreia do Norte e Mianmar. |
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
MOVIMENTOS DA TERRA - VÍDEO 01
Olá alunos! Este vídeo servirá como material de apoio para nossas aulas sobre movimentação da Terra.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
REVOLUÇÃO VERDE
A expressão Revolução Verde foi criada em 1966, em uma conferência em Washington. Porém, o processo de modernização agrícola que desencadeou a Revolução Verde ocorreu no final da década de 1940.
Esse programa surgiu com o propósito de aumentar a produção agrícola através do desenvolvimento de pesquisas em sementes, fertilização do solo e utilização de máquinas no campo que aumentassem a produtividade. Isso se daria através do desenvolvimento de sementes adequadas para tipos específicos de solos e climas, adaptação do solo para o plantio e desenvolvimento de máquinas.
As sementes modificadas e desenvolvidas nos laboratórios possuem alta resistência a diferentes tipos de pragas e doenças, seu plantio, aliado à utilização de agrotóxicos, fertilizantes, implementos agrícolas e máquinas, aumenta significativamente a produção agrícola.
Esse programa foi financiado pelo grupo Rockefeller, sediado em Nova Iorque. Utilizando um discurso ideológico de aumentar a produção de alimentos para acabar com a fome no mundo, o grupo Rockefeller expandiu seu mercado consumidor, fortalecendo a corporação com vendas de verdadeiros pacotes de insumos agrícolas, principalmente para países em desenvolvimento como Índia, Brasil e México.
Esse programa surgiu com o propósito de aumentar a produção agrícola através do desenvolvimento de pesquisas em sementes, fertilização do solo e utilização de máquinas no campo que aumentassem a produtividade. Isso se daria através do desenvolvimento de sementes adequadas para tipos específicos de solos e climas, adaptação do solo para o plantio e desenvolvimento de máquinas.
As sementes modificadas e desenvolvidas nos laboratórios possuem alta resistência a diferentes tipos de pragas e doenças, seu plantio, aliado à utilização de agrotóxicos, fertilizantes, implementos agrícolas e máquinas, aumenta significativamente a produção agrícola.
Esse programa foi financiado pelo grupo Rockefeller, sediado em Nova Iorque. Utilizando um discurso ideológico de aumentar a produção de alimentos para acabar com a fome no mundo, o grupo Rockefeller expandiu seu mercado consumidor, fortalecendo a corporação com vendas de verdadeiros pacotes de insumos agrícolas, principalmente para países em desenvolvimento como Índia, Brasil e México.
Utilização de máquina e insumos agrícolas
De fato, houve um aumento considerável na produção de alimentos. No entanto, o problema da fome no mundo não foi solucionado, pois a produção dos alimentos nos países em desenvolvimento é destinada, principalmente, a países ricos industrializados, como Estados Unidos, Japão e Países da União Europeia.
O processo de modernização no campo alterou a estrutura agrária. Pequenos produtores que não conseguiram se adaptar às novas técnicas de produção, não atingiram produtividade suficiente para se manter na atividade, consequentemente, muitos se endividaram devido a empréstimos bancários solicitados para a mecanização das atividades agrícolas, tendo como única forma de pagamento da dívida a venda da propriedade para outros produtores.
A Revolução Verde proporcionou tecnologias que atingem maior eficiência na produção agrícola, entretanto, vários problemas sociais não foram solucionados, como é o caso da fome mundial, além da expulsão do pequeno produtor de sua propriedade.
O processo de modernização no campo alterou a estrutura agrária. Pequenos produtores que não conseguiram se adaptar às novas técnicas de produção, não atingiram produtividade suficiente para se manter na atividade, consequentemente, muitos se endividaram devido a empréstimos bancários solicitados para a mecanização das atividades agrícolas, tendo como única forma de pagamento da dívida a venda da propriedade para outros produtores.
A Revolução Verde proporcionou tecnologias que atingem maior eficiência na produção agrícola, entretanto, vários problemas sociais não foram solucionados, como é o caso da fome mundial, além da expulsão do pequeno produtor de sua propriedade.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
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