domingo, 11 de novembro de 2018

DE QUEM É A CULPA?



Sobre os chamados “DESASTRES NATURAIS” em Niterói, que estampam as capas dos jornais de hoje, é preciso entender:
Na natureza não existe desastre, o que presenciamos são FENÔMENOS, não é preciso ser especialista no assunto para perceber que as ações humanas os potencializam. Enquanto os seres humanos continuarem a ocupar encostas de morro, remover matas ciliares, degradar áreas ambientalmente protegidas, etc. E o Poder Público permanecer na inércia, a natureza continuará cobrando o seu preço.
Mais um ano de vidas perdidas... os próximos DESASTRES SOCIAIS da mesma NATUREZA serão em 2019.
A vida segue, os FENÔMENOS NATURAIS também.  

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Defensores dos “direitos trabalhistas”, Bonner e Renata recebem como PJs para fugir da CLT

A defesa dos “direitos trabalhistas” foi uma das principais pautas abordadas por William Bonner e Renata Vasconcellos durante entrevista feita com o candidato à presidência Jair Bolsonaro no Jornal Nacional da última terça-feira (28). Entretanto, um levantamento feito pelo ILISPmostra que tanto Bonner quanto Renata possuem pessoas jurídicas (PJs) para receber o pagamento da Rede Globo, fugindo da CLT e dos “direitos trabalhistas” que tanto defendem.
Durante a entrevista, Bonner pressionou para descobrir “quais direitos trabalhistas os brasileiros deixarão de ter em um governo Bolsonaro” e defendeu a PEC das Domésticas como “responsável por dignificar a profissão de milhões de trabalhadores brasileiros, dando a eles direitos que até então não tinham”. Já Renata cobrou projetos trabalhistas para combater a farsa da “desigualdade salarial entre gêneros”. Os apresentadores, por outro lado, desfrutam da liberdade trabalhista proporcionada pelo uso de PJs há anos.
William Bonemer Junior (“William Bonner”) é sócio de duas empresas: “Tigris Producoes Artisticas Eireli” (CNPJ 57.186.074/0001-81) e “Jumacla Participacoes Ltda” (CNPJ 28.572.392/0001-82). A Tigris é uma empresa individual de responsabilidade limitada aberta no dia 19 de março de 1987, nove meses depois de Bonner ser contratado pela Rede Globo para trabalhar no SPTV, e possui como atividades principais os serviços de televisão aberta e jornalismo. Já a Jumacla foi aberta há menos de um ano (04 de setembro de 2017) para atuar nas atividades de aplicações financeiras e participação em empresas com capital social de R$ 14,6 milhões de reais, mas se encontra em processo de extinção. Bonner recebe R$ 800 mil mensais da Rede Globo.
Tigris, a PJ de Bonner, foi aberta há 31 anos. Fonte: Receita Federal
Já Renata Fernandes Vasconcellos possui uma pessoa jurídica aberta, a “Apress Divulgacao E Promocoes Ltda” (CNPJ 02.176.454/0001-43), cuja atividade principal é “artes cênicas, espetáculos e atividades complementares”. A Apress é uma sociedade simples limitada e foi aberta no dia 1° de agosto de 1997, quando Renata começou a apresentar o Jornal Hoje na Rede Globo. A mãe de Renata, Fernanda Saraiva Fernandes, é sócia minoritária da Apress. Renata recebe R$ 200 mil mensais da Rede Globo.
Apress, a PJ de Renata, foi aberta há 21 anos. Fonte: Receita Federal

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

A crise da dívida soberana europeia resultou de uma complexa combinação de fatores, tais como: a globalização dos mercados financeiros; facilidades nas condições de crédito no período 2002-2008 que encorajaram práticas com elevados riscos de crédito; a crise financeira global de 2007-2012; desequilíbrios no comércio internacional; o fim da bolha imobiliária; a recessão global de 2008-2012; políticas orçamentais resultando em défices crónicos; as soluções usadas pelos países para resgatar a banca e investidores provados em dificuldades, transferindo para a dívida pública o passivo dessas entidades.

A origem da crise da dívida pública tem raízes na crise financeira do final da década de 2000, quando a falência do Lehman Brothers em 2008 mergulhou o sistema financeiro global numa crise e abriu caminho para a maior crise económica desde a Grande Depressão.
Os governos de alguns estados lançaram, naquela altura, uma operação para salvar os bancos, envolvendo somas enormes de fundos públicos superiores a 20% do PIB mundial. Isto conseguiu travar o agravamento da situação e o consequente colapso dos mercados financeiros, mas não impediu o alastramento da crise à restante economia.
Esta intervenção deu lugar a uma nova fase da crise: a da dívida pública, que afeta em particular os grandes estados, como os Estados Unidos (com um terço do total mundial), a Europa e o Japão, acabando por ter uma especial incidência na União Europeia, e em particular nos Estados-membros periféricos.